Mensagem

A NOVA ALIANÇA

MSG 980 de 24/04/2024

  
       Uma nova aliança estava prevista no plano da salvação, a centenas de anos antes da vinda de Jesus (Jr. 31: 33). Através dela o Senhor visava inscrever sua vontade no coração de cada pessoa, pois a velha aliança, que dependia da obediência, havia sido profanada. Isso aconteceu porque a força dos principados satânicos é superior à nossa, e eles atuam dia e noite buscando a quem possa tragar (1 Pe. 5: 8). Assim, um plano mais evoluído deveria nos aperfeiçoar, e dificultar a corrupção de nossos sentimentos, já que é muito mais difícil corromper alguém que tenha a unção do alto (At.1: 8). Veja o que disse o Senhor através do profeta. Eis o texto:

       “Eis que dias vêm, diz o Senhor, em que farei uma aliança nova com a casa de Israel e com a casa de Judá.... Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.” (Jr. 31: 31-33).   

       Essa promessa está sendo cumprida em nossos dias, e só vai terminar no fim dos séculos, quando o conhecimento de Deus cobrir a terra, como as águas cobrem o mar (Is. 11: 1 a 10).  Trazida por Jesus, a nova aliança firmada no seu próprio sangue, ele conquistou a oportunidade de nela entrarmos para alcançar a vida eterna, e determinou os sinais que devem anteceder à concretização de uma aliança individual entre nós e ele, como sendo: crer e ser batizado. Assim, quem cumpre essas duas exigências, tem seus pecados perdoados, e sua alma é levada ao Paraíso. Esse caminho de salvação não foi um privilégio alcançado apenas pelo ladrão que se arrependeu nos últimos momentos de vida. Ele continua salvando todo aquele que voluntariamente cumpre o que Jesus determinou. É claro que o ladrão arrependido não foi batizado, visto que ele estava nos últimos momentos de sua vida. Mas aquele que ainda vai passar algum tempo na terra, tem de se santificar para vencer as batalhas a serem travadas contra o inimigo de nossa alma enquanto estiver aqui (At. 1: 8). Daí, existir a necessidade de uma aliança individual com o Senhor. Os termos dessa aliança foram definidos por João Batista, precursor de Jesus, como as Escrituras registram. Veja sua declaração ao povo que se reunia para ser batizado nas águas:

      “Eu, na verdade, batizo-vos com água, mas eis que vem aquele que é mais poderoso do que eu, ... esse vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.” (Lc. 3: 15-16).  

     Portanto, o que nos é exigido para que o Senhor nos leve ao paraíso logo após nossa morte, é um batismo completo, dividido em três tipos de acontecimentos, como sendo: o batismo nas águas; o batismo com o Espirito Santo, e o batismo com fogo, que significa vencer pela fé todos os obstáculos colocados em nossa frente  pelo inimigo. Não é difícil entender que o jugo imposto por Jesus para herdarmos o Paraíso, é infinitamente mais leve que o que temos de enfrentar quando abraçarmos a oferta do Senhor (Mt. 11: 28-29-30).  A Bíblia mostra que quem não assume o jugo oferecido por Jesus, vai penar infinitamente mais depois da morte, visto que sua alma vai ter de aguardar o juízo final sem sair dos domínios de satanás (Hb. 9: 27). Em nossos dias, importantes grupos que se dizem cristãos não ensinam o caminho para se entrar no Paraíso, ou seja, não consideram o batismo corretamente como está nas Escrituras, e muito menos o batismo com o Espirito Santo. Isso quer dizer que eles não recebem o poder do alto, como Jesus prometeu (At. 1: 8).

      Que o Senhor a quem servimos possa falar ao seu coração.
 
                                                    Natanael de Souza